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Rede de Ação Climática pede libertação dos "30 do Ártico"

Segunda-feira, 11.11.13

A Rede de Ação Climática (CAN, na sigla em inglês), uma plataforma internacional da sociedade civil que integra a Quercus, pediu hoje a libertação dos 30 activistas detidos pelas forças se segurança russas em águas internacionais do Ártico. “Há 54 dias, 28 manifestantes pacíficos de uma organização membro da CAN, e dois jornalistas, os “30 do Ártico”, foram detidos sob a ameaça de armas em águas internacionais. Por protestar contra uma plataforma de petróleo, foram acusados dos "crimes" de pirataria e vandalismo. Mas o verdadeiro crime é a busca incessante de combustíveis fósseis pela indústria suja e os impactos que isso tem no nosso planeta”, diz o diretor internacional da Rede de Ação Climática.

Wael Hmaidan defende que “só é possível perfurar para extrair este combustível porque o gelo está a derreter. Mas mais petróleo significa mais degelo, o que resultará em que mais petróleo ficará acessível e o círculo vicioso continua. Um circulo que os delegados na COP19 têm o poder de parar. Podem ser a primeira geração de líderes a enfrentar o desafio das alterações climáticas, ou podem ser os últimos a recusar fazê-lo, condenando as nossas crianças a viver num mundo cada vez mais perigoso”, afirma este dirigente. 

Um dos activistas detidos, o polaco Tomasz Dziemianczuk, enviou uma carta aos delegados na COP19. “Hoje em dia, a proteção ambiental exige ações mais corajosas. A fim de proteger o que nos é precioso, temos de realizar mais ações. Que ações estão dispostos a tomar? Vão comprometer-se com cortes adicionais das emissões e com o financiamento para o clima, por exemplo?" "Não desiludam o Tomasz no seu país”, apela o diretor internacional da Rede de Ação Climática. [Fonte: CAN International]

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por Quercus às 15:39