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Hoje é “Dia de acção global” pela libertação dos “30 do Ártico”

Sábado, 16.11.13

A Greenpeace promove este sábado um dia de acção global pela libertação dos activistas e jornalistas independente presos na Rússia há quase dois meses. Os 28 activistas e dois jornalistas foram detidos em águas internacionais a bordo do navio Arctic Sunrise, após um protesto contra a exploração de petróleo no Ártico, no Mar Pechora, na plataforma Prirazlomnaya da Gazprom, na costa russa. 

O grupo foi recentemente transferido de Murmansk, no norte do país, para São Petersburgo, onde aguardava pelo fim da prisão preventiva que deveria terminar a 24 de Novembro. No entanto, a comissão de instrução encarregue do processo pediu ontem o prolongamento da detenção por mais três meses. Os activistas chegaram a ser acusados de pirataria, mas as autoridades russas diminuíram a acusação para vandalismo, por terem tentado acorrentar-se à plataforma flutuante do consórcio Gazprom.

Quem não puder participar directamente numa das acções, encontra nesta lista da Greenpeace Brasil sugestões de 30 coisas a fazer pelos 30 do Ártico.

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por Quercus às 10:00

Greenpeace pede em Varsóvia a libertação dos 30 detidos no Ártico

Quinta-feira, 14.11.13

COP19 - FreetheArctic30

O Estádio Nacional de Varsóvia, sede da COP19, foi ontem palco de uma acção da organização ambientalista Greenpeace que quis reiterar o pedido de libertação dos 28 activistas e dois jornalistas que continuam detidos na Rússia, dois meses após terem participado num protesto contra a exploração petrolífera no Ártico, a 18 de Setembro.

Três dezenas de activistas exibiram outras tantas fotos dos detidos que foram esta semana transferidos de Murmansk, no norte do país, para São Petersburgo, onde foram distribuídos por três centros de detenção. O grupo oriundo de 18 países foi detido a bordo do navio "Arctic Sunrise", que também foi apreendido pelas autoridades russas, que inicialmente acusaram os activistas de “pirataria”, mas acabaram por baixa a acusação para “vandalismo”. [mais fotos da acção © Greenpeace Polónia]

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por Quercus às 12:15

Rede de Ação Climática pede libertação dos "30 do Ártico"

Segunda-feira, 11.11.13

A Rede de Ação Climática (CAN, na sigla em inglês), uma plataforma internacional da sociedade civil que integra a Quercus, pediu hoje a libertação dos 30 activistas detidos pelas forças se segurança russas em águas internacionais do Ártico. “Há 54 dias, 28 manifestantes pacíficos de uma organização membro da CAN, e dois jornalistas, os “30 do Ártico”, foram detidos sob a ameaça de armas em águas internacionais. Por protestar contra uma plataforma de petróleo, foram acusados dos "crimes" de pirataria e vandalismo. Mas o verdadeiro crime é a busca incessante de combustíveis fósseis pela indústria suja e os impactos que isso tem no nosso planeta”, diz o diretor internacional da Rede de Ação Climática.

Wael Hmaidan defende que “só é possível perfurar para extrair este combustível porque o gelo está a derreter. Mas mais petróleo significa mais degelo, o que resultará em que mais petróleo ficará acessível e o círculo vicioso continua. Um circulo que os delegados na COP19 têm o poder de parar. Podem ser a primeira geração de líderes a enfrentar o desafio das alterações climáticas, ou podem ser os últimos a recusar fazê-lo, condenando as nossas crianças a viver num mundo cada vez mais perigoso”, afirma este dirigente. 

Um dos activistas detidos, o polaco Tomasz Dziemianczuk, enviou uma carta aos delegados na COP19. “Hoje em dia, a proteção ambiental exige ações mais corajosas. A fim de proteger o que nos é precioso, temos de realizar mais ações. Que ações estão dispostos a tomar? Vão comprometer-se com cortes adicionais das emissões e com o financiamento para o clima, por exemplo?" "Não desiludam o Tomasz no seu país”, apela o diretor internacional da Rede de Ação Climática. [Fonte: CAN International]

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por Quercus às 15:39


Organizações de ambiente portuguesas juntas em solidariedade para com os
 ativistas da Greenpeace Internacional detidos ilegalmente na Rússia

Sexta-feira, 04.10.13

No seguimento da detenção de 30 ativistas da Greenpeace que realizavam um protesto pacífico contra a exploração de petróleo na região do Ártico, as Organizações Não Governamentais de Ambiente (ONGA) portuguesas juntam-se numa ação que visa dar visibilidade à causa e expressar, junto dos mais altos representantes da Federação Russa em Portugal, que os cidadãos e as suas organizações não se deixarão intimidar pelas ações de governos ou empresas que colocam os seus interesses à frente dos interesses da Humanidade.

Neste contexto, está agendada para amanhã, sábado dia 5 de Outubro, entre as 15 e as 16h, uma concentração junto à Embaixada da Federação da Rússia, na Rua Visconde de Santarém, 57, 1000-286 Lisboa, para a qual se convidam todas as organizações e cidadãos que queiram dar o seu apoio a esta causa. [ver evento no Facebook]

Há cerca de duas semanas, na manhã do dia 18 de setembro, dois ativistas do Greenpeace Internacional foram presos enquanto participavam numa ação pacífica na plataforma de petróleo Prirazlomnaya, da empresa Gazprom. O objetivo dessa ação pacífica era o de pedir à empresa o fim das atividades de perfuração em águas do Ártico, no mar de Pécora.

No dia seguinte, 19 de setembro, a Guarda Costeira russa subiu ilegalmente a bordo do navio Arctic Sunrise, que se encontrava em águas internacionais, e manteve 30 dos ativistas sob custódia de agentes da polícia armados durante cinco dias enquanto o navio era escoltado até ao porto de Murmansk. Após a chegada, os ativistas foram retirados do navio e detidos pelas autoridades em terra. Desde então foi decidido que os ativistas seriam mantidos sob custódia por dois meses, enfrentando uma investigação por possível pirataria.

Esta semana já se soube que o Ministério Público russo irá avançar com as acusações de pirataria em relação à maioria (senão mesmo à totalidade) dos 30 ativistas detidos, não obstante o coro de vozes de especialistas em direito internacional e em pirataria que afirmam claramente que não existe qualquer fundamento para uma acusação dessa natureza.

A Greenpeace Internacional foi à região russa do Ártico para testemunhar e expressar a sua oposição não violenta contra os planos destrutivos e irresponsáveis de perfuração por parte de companhias petrolíferas. A verdadeira ameaça ao Ártico não vem dos ativistas que realizam protestos pacíficos em defesa do bem comum, mas de companhias petrolíferas que insistem em desenvolver a sua atividade em locais que devem ser preservados, no sentido de garantirem a manutenção de serviços ambientais fundamentais para a qualidade da vida no nosso Planeta.

Esta ação por parte do Governo Russo mais não é do que uma manobra que procura intimidar aqueles que lutam com grande coragem e generosidade e que assumem a frente da luta por causas comuns, apoiadas por muitos milhões de pessoas em todo o mundo. Esta é também uma manobra que procura levar a que organizações como a Greenpeace tenham que desviar a sua atenção e os recursos limitados de que dispõem para a defesa dos direitos humanos dos activistas.

Neste contexto, as reivindicações das ONGA portuguesas são:

• A imediata libertação dos 30 ativistas que foram detidos pelas autoridades russas em Murmansk.
• O pleno acesso dos ativistas, enquanto estiverem detidos, à assistência legal e consular, de intérpretes e o livre acesso de inspetores de direitos humanos independentes.
• O fim das ações de intimidação agressiva do ativismo pacífico por parte do Governo Russo.
• O fim da exploração de petróleo offshore no Ártico.

Lisboa, 4 de outubro de 2013

A Direção Nacional da Quercus – Associação Nacional de Conservação da Natureza
A Direção Nacional da LPN – Liga para a Protecção da Natureza
A Direção Nacional do Geota – Grupo de Estudos de Ordenamento do Território e Ambiente
A Direção Nacional do FAPAS – Fundo para a Protecção dos Animais Selvagens
A Direção Nacional da SPEA – Sociedade para o Estudo das Aves
A Direção Nacional do GAIA – Grupo de Acção e Intervenção Ambiental

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Amanhã: protesto internacional pela libertação dos ativistas da Greenpeace acusados de pirataria na Rússia

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por Quercus às 15:47

Amanhã: Protesto internacional pela libertação dos ativistas da Greenpeace acusados de pirataria na Rússia

Sexta-feira, 04.10.13

Organizações Não Governamentais (ONG) e ativistas de mais de 80 cidades e 45 países, incluindo Lisboa [ver evento no Facebook], promovem amanhã, dia 5 de Outubro, um dia internacional de protesto junto de representações diplomáticas russas para exigir a libertação imediata dos 28 ativistas da Greenpeace e dos dois freelancers que foram detidos recentemente pelas autoridades russas em Murmansk, sob a acusação de pirataria.

As acções pretendem também exigir “pleno acesso dos ativistas, enquanto estiverem detidos, à assistência legal e consular, de intérpretes e do acesso de inspetores de direitos humanos” e que seja dada prioridade “às investigações sobre as atividades destrutivas das petrolíferas no Ártico, em vez de procurarem intimidar de modo agressivo o ativismo pacífico”. À semelhança do que exigiam os activistas da Greenpeace quando foram detidos, as acções de amanhã pugnam igualmente pelo “fim da exploração de petróleo offshore no Ártico para sempre” [subscrever petição em inglês].

Os activistas começaram a ser detidos a 18 de Setembro, quando participavam numa ação pacífica na plataforma de petróleo Prirazlomnaya, da empresa Gazprom. No dia seguinte, a guarda costeira russa subiu ilegalmente a bordo do navio Arctic Sunrise, que se encontrava em águas internacionais, e colocou os 28 ativistas da Greenpeace e os dois freelancers (fotógrafo e repórter de imagem) que aí se encontravam sob custódia de guardas armados, durante os cinco dias que o navio demorou a ser escoltado até ao porto de Murmansk. Após a chegada, os ativistas foram presos pelas autoridades em terra.

No dia 26 de setembro, os 30 detidos compareceram numa audiência preliminar no tribunal de Murmansk, onde se decidiu que a maioria deles seria mantida em prisão preventiva por dois meses, enquanto decorre uma investigação por possível pirataria, uma alegação contestada pela Greenpeace e por outras ONG. O próprio presidente Putin declarou que não acredita que os ativistas tenham praticado qualquer ato de pirataria, mas isso não impediu que no início da semana os 30 detidos fossem formalmente acusados de pirataria, um crime que pode ser punido com penas de prisão até 15 anos. Informação actualizada aqui (em inglês).

 

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por Quercus às 15:01